Hipermetropia – uma anomalia refracional

Em artigo publicado nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Dr. Edison Geraissate realizou uma atualização sobre o assunto hipermetropia.
A Hipermetropia é uma anomalia refracional, onde os raios procedentes do infinito apresentam o seu foco atrás da retina, quando o olho está em repouso. Se um objeto situado no infinito for se aproximando pouco a pouco do olho, será visto cada vez mais embaçado, já que a imagem retiniana vai desfocando progressivamente. Quanto mais divergentes forem os raios que incidem no olho, mais atrás se formará a imagem e mais borrada ficará, porque maior será o círculo de difusão. É a condição anatômica do olho curto. É importante destacar que quando axial, esse é um olho pequeno anatomicamente, “por dentro”.
As lesões de fundo de olho na hipermetropia são raras, destacando-se a pseudoneurite e as tortuosidades vasculares. A pseudoneurite óptica da hipermetropia é uma anomalia pouco frequente manifestando-se especialmente nas hipermetropias elevadas (bilateralmente em 80% dos casos). Na pseudoneurite a papila apresenta os seus bordos borrados, particularmente do lado nasal.
Apesar de ser um vício de refração de grande frequência, o aparecimento dos sintomas é que define a necessidade de correção, independentemente do valor da dioptria encontrada. Devem, entretanto, ser prescritas lentes, o mais cedo possível, para crianças estrábicas com hipermetropias, verificadas sob cicloplegia cuidadosa. Existem autores que o recomendam para o primeiro ano de vida.
A intervenção precoce deve ser analisada em seu custo/benefício, a fim de inibir uma eventual emetropização ativa. Bom número de crianças chegam à escola com certo grau de hipermetropia e, ao esforço visual, manifestam-se sintomas, nem sempre explícitos. Os mais frequentes são dificuldade de concentração, cansaço, astenopia e sono aos esforços mais constantes.
O artigo completo pode ser acessado clicando aqui.

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